Assassin's Creed: Uma proposta nova, mas com missões repetitivas | Review
Assassin’s Creed foi lançado pela Ubisoft e desenvolvido pelo diretor Patrice Désilets em 2007. O jogo foi um marco na indústria de videogames devido à sua narrativa envolvente, jogabilidade inovadora e rica ambientação histórica.
O primeiro jogo da franquia Assassin’s Creed conta com o protagonista Desmond Miles sendo sequestrado pela empresa Abstergo Industries, uma organização secreta que busca controlar a humanidade. Eles usam uma máquina chamada Animus para acessar as memórias genéticas de Desmond e, assim, descobrir pistas para um artefato antigo conhecido como a “Peça do Éden”.
No Animus, Desmond reviverá as memórias de seu ancestral, Altair Ibn-La’Ahad, um membro da seita dos Assassinos na Idade Média. Altair é encarregado de eliminar alvos específicos em um mundo aberto que se assemelha à cidade santa de Jerusalém, bem como outras cidades da Terra Santa durante a Terceira Cruzada.
O jogo conta com uma jogabilidade revolucionária na época, tendo o personagem principal habilidades de parkour, combate furtivo e habilidades de escalada. A ênfase na furtividade e na escalada de edifícios tornou o jogo único e cativante. Os jogadores devem investigar seu alvo, reunir informações e planejar meticulosamente os assassinatos. A inteligência, astúcia e precisão são fundamentais, já que a detecção do jogador pelos inimigos pode levar a confrontos intensos e cansativos.
A ambientação de Assassin’s Creed consegue ser muito parecida com cidades históricas como Jerusalém, Acre e Damasco, oferecendo uma experiência imersiva da Terceira Cruzada. A atenção aos detalhes na recriação dos edifícios, ruas e a cultura da época é impressionante.
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Assassin’s Creed também consegue ter excelente qualidade em seus diálogos com nenhuma enrolação, uma trilha sonora muito bem feita e uma inteligência artificial, para a época, de muita qualidade. Além disso, o jogo não conta com muitos bugs e o mapa do jogo é grande, mas com loading para realizar as alternâncias dentre eles.
Realizei essa review jogando na versão de PC, estando o jogo muito bem otimizado e com uma qualidade gráfica melhor do que as versões de consoles de seu lançamento. Uma das coisas que valem deixar documentado é os treinamentos para aprimoramento em Masyaf, sendo eles de muita importância e servindo de ajuda no combate com os inimigos e, no final do jogo, o diferencial de Assassin’s Creed fica em uma grande batalha onde a aprendizagem do combate é totalmente importante e o jogo te obriga a passa por muitas dificuldades.
Assassin’s Creed, embora tenha sido elogiado por muitos aspectos, não é isento de críticas. Sendo eles, o tutorial na abertura do jogo excessivamente longo e desnecessário, sendo entediante para aqueles que estão ansiosos para mergulhar na ação, a capacidade de mover o personagem durante as cutscenes deixa acontecer bugs visuais, a trilha sonora do jogo ficando excessivamente alta em momentos de diálogos, sem informações claras sobre os objetivos atuais, muitas missões secundárias, como salvar cidadãos, que não contribuem significativamente para a narrativa principal e repetição de missões, com objetivos semelhantes em diferentes partes do jogo.
“Na morte, somos iguais.” – Altair
*Review feita no PC
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