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Rambo: Até o Fim – Uma busca por vingança | Crítica

John Rambo nunca tem sossego. Confira a minha crítica! (Sem Spoilers)

Imagem: Divulgação/Lionsgate

Protagonizado por Sylvester Stallone, Rambo: Até o Fim estreou recentemente nos cinemas, conquistando os admiradores, embora não tenha agradado tanto os críticos. Após um intervalo de 37 anos, o personagem emerge como um veterano da Guerra do Vietnã, fazendo uso de todo o seu treinamento e determinação quando se vê detido e submetido a tortura por parte de policiais. Esse enredo nos remete a um Rambo que se assemelha ao que já havíamos testemunhado no quarto filme da série.

Rambo agora vive de forma completamente reclusa, em seu rancho junto com Maria, Gabrielle, e se dedica ao cuidado de seus belos cavalos. Mesmo nesse ambiente pacífico, John Rambo se mantém ativo como voluntário na comunidade, intervindo em operações de resgate quando necessário. Mesmo na tranquilidade, ele permanece preparado para a batalha, produzindo armas em segredo, escondidas nas profundezas de sua propriedade rural.

Rambo

Imagem: Divulgação/Lionsgate

A história central gira em torno de Gabrielle, com quem Rambo estabeleceu laços e assumiu a responsabilidade de criar desde a infância, depois que sua mãe faleceu e seu pai se ausentou para comprar cigarros (risos). Gabrielle anseia por encontrar seu pai no México e empreenderá todos os esforços para persuadir John de que essa é uma decisão acertada.

Após seguir seu desejo, Gabrielle acaba sendo capturada por indivíduos mal-intencionados, o que culmina em um clímax extremamente intenso no filme. John Rambo nunca teve laços familiares estreitos, mas ele cuida de Gabrielle como se fosse sua sobrinha. Em tom de brincadeira, ela menciona que, ao levar seus amigos para a casa de John, ele os observa com intensidade, o que por vezes deixa os rapazes desconfortáveis. Desde o início do filme, John faz questão de demonstrar seu carinho por Gabrielle, deixando claro que o veterano da Guerra do Vietnã jamais permitiria que alguém a machucasse. Dada a situação em que a jovem Gabrielle cai nas mãos de mexicanos envolvidos no sequestro de mulheres para exploração na prostituição, era difícil imaginar outro desfecho, não é mesmo?

Rambo

Imagem: Divulgação/Lionsgate

Diferentemente do que muitos supõem, o filme segue um caminho distinto. Devo admitir que esperava que a história deste novo filme seguisse um rumo mais heroico, no sentido de apenas resgatar a vítima, mas, na verdade, ela se desenrola em uma trajetória de vingança. Rambo permanece o mesmo indivíduo reservado de sempre, falando pouco e sendo profundamente reflexivo. A idade de Stallone não teve nenhum impacto perceptível no filme, transmitindo a sensação de que o personagem ainda está presente. Você testemunhará Rambo em ação, com mortes violentas e derramamento de sangue por toda parte, afinal, é um filme de Rambo. No entanto, também veremos um Rambo mais humanizado, demonstrando que seu coração está ferido, mas que ainda guarda amor para aqueles que considera como sua família.

Lamentavelmente, há uma extensa demora em relação ao desenvolvimento do drama, prolongando-se consideravelmente nos sentimentos de Rambo em relação à sua sobrinha. Isso gera ansiedade no espectador, que anseia ardentemente pelo início das cenas de ação. Isso sugere que o filme busca manter uma abordagem séria ao longo de toda a trama, tentando envolver o espectador na perspectiva do protagonista para que compartilhe da mesma sede de vingança que ele experimenta.

Rambo

Imagem: Divulgação/Lionsgate

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Este filme realmente não apresenta um roteiro sólido, o que era esperado dado o histórico da franquia nesse aspecto. É bastante simples, deixando muitas lacunas na trama e forçando o espectador a preencher alguns desses vazios na história. Apesar da violência presente, haverá momentos em que você sentirá vontade de chorar, e certamente precisará enxugar suas lágrimas. Como admirador de Stallone, eu já estava preparado para ouvir as frases icônicas que o ator costuma incluir em seus filmes, mas em “Rambo: Até o Fim”, a narrativa também provocará emoções profundas.

O desfecho do filme é impactante, porém, ultrapassa os limites do realismo. É um desfecho que causa arrepios e conta com uma das mais épicas batalhas de toda a série, na qual os inimigos de John percebem tarde demais com quem estão lidando. Deixa um sentimento de tristeza, já que este pode ser o capítulo final da franquia.

Os efeitos visuais e sonoros são integrados de forma eficaz, com destaque para a trilha sonora novamente composta por Brian Tyler, que já havia realizado um excelente trabalho no quarto filme. Entretanto, senti que Brian Tyler não explorou completamente os acordes criados pelo compositor dos primeiros filmes, Jerry Goldsmith. Teria sido nostálgico ver outras composições de Jerry sendo recriadas para este filme. Quanto à ambientação, é algo que merece destaque, pois a produção demonstrou claramente um grande cuidado nesse aspecto. Na tela, podemos notar objetos, fotografias, vestuário e armas que desempenharam um papel importante na jornada de John Rambo em qualquer momento, o que pode passar despercebido para alguns, mas não para os fãs que apreciarão essas referências.

Rambo

Imagem: Divulgação/Lionsgate

Para os entusiastas das armadilhas, é importante mencionar que elas estão de volta com intensidade total em “Rambo: Até o Fim”, especialmente depois que os mexicanos invadem sua fazenda. No entanto, Rambo não se limita a isso e, com uma dose de brutalidade, elimina todos eles, garantindo que enfrentem um destino fatal.

Embora seja relativamente breve, “Rambo: Até o Fim” é um filme ideal para quem busca alta dose de violência e um toque de emoção. Nele, testemunhamos Rambo vivendo uma vida tranquila e distante de encrenca em seu cotidiano. No entanto, a guerra bate novamente à sua porta, e seus entes queridos podem se transformar em alvos a qualquer momento. A palavra que melhor descreve este filme é “vingança”. Com uma trilha sonora que se harmoniza bem com a narrativa e sequências de combate habilmente coreografadas, a única área que deixa a desejar é o roteiro, que poderia ter sido mais aprofundado. Contudo, para os aficionados por Rambo e por ação intensa, “Rambo: Até o Fim” é altamente recomendado.

Nota
  • Performance
  • Roteiro
  • Direção
  • Fotografia
  • Trilha Sonora
4

Conclusão

Apesar de ser bem curto, Rambo: Até o Fim é um filme para quem quer muita violência e um pouco de emoção. Vemos um Rambo envolvido em atividades do cotidiano e longe de confusões.

Nota
  • Performance
  • Roteiro
  • Direção
  • Fotografia
  • Trilha Sonora
4

Conclusão

Apesar de ser bem curto, Rambo: Até o Fim é um filme para quem quer muita violência e um pouco de emoção. Vemos um Rambo envolvido em atividades do cotidiano e longe de confusões.

 
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Olá, eu sou o Matheus. Atualmente estou graduando em Publicidade e Propaganda, atuando como CEO e Diretor de Criação na Araujo Media, Gerente Comercial da TFX LATAM e sou o Idealizador do portal Brazilian History.

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