Resident Evil 3 Remake - Muito bom, mas poderia ser melhor | Review

No universo dos videogames, poucas séries têm deixado uma marca tão presente quanto Resident Evil. Desde seu surgimento nos anos 90, a franquia tem sido pioneira no gênero de survival horror, cativando jogadores com suas narrativas envolventes, atmosfera tensa e desafios implacáveis. Em 2020, os fãs foram presenteados com um remake de um dos títulos mais amados da série: Resident Evil 3.

Imagem: Divulgação/Capcom

A história de Resident Evil 3 Remake se passa durante os eventos que ocorrem simultaneamente ao Resident Evil 2, onde uma epidemia de um vírus mortal transforma a população em criaturas sedentas por sangue. No centro da trama está Jill Valentine, uma das personagens mais icônicas da série, que enfrenta os horrores da cidade enquanto tenta escapar com vida. Essa personagem é com quem os jogadores assumem o controle, sendo ela uma ex-membro da equipe de elite S.T.A.R.S.. Jill encontra-se presa em meio ao caos de Raccoon City. Ela é perseguida por uma criatura monstruosa conhecida como Nemesis, uma arma biológica implacável projetada pela sinistra corporação Umbrella.

A narrativa se desenrola enquanto Jill luta para sobreviver, descobrindo segredos obscuros sobre a origem do vírus e os experimentos ilegais da Umbrella. Ao longo do caminho, ela encontra aliados improváveis, como Carlos Oliveira, um mercenário enviado para resgatar sobreviventes.

Imagem: Divulgação/Capcom

A ambientação e os efeitos sonoros de Resident Evil 3 Remake são de tirar o fôlego, mergulhando os jogadores em um mundo dominado pelo caos e pelo medo. Cada canto sombrio e cada ruído sutil contribuem para a atmosfera tensa do jogo. Além de uma grande qualidade gráfica que deixa o jogo deslumbrante, e as novas cutscenes e momentos adicionados proporcionam uma experiência enriquecida, mesmo para os fãs do jogo original. Os detalhes visuais e os efeitos de iluminação elevam ainda mais o realismo do ambiente.

Leia também: Resident Evil 2 Remake – Uma atmosfera brilhante | Review

A trilha sonora de Resident Evil 3 Remake, com suas notas arrepiantes, intensifica a imersão do jogador, mantendo-o constantemente alerta e tenso. O destaque do jogo é também a sua história que é contada de forma dinâmica, mantendo os jogadores envolvidos do início ao fim. Os ambientes diversificados oferecem uma variedade de desafios e cenários, garantindo que a jogabilidade seja sempre interessante e surpreendente.

Os personagens são complexos e bem desenvolvidos, cada um com sua personalidade única e arcos de história convincentes. A possibilidade de jogar com um segundo personagem adiciona uma camada extra de profundidade à narrativa, permitindo aos jogadores explorar diferentes perspectivas e ambientes. A orientação do jogo para alertar qual o caminho o jogador deve seguir é feita de forma natural, sem quebra de imersão, garantindo que os jogadores possam progredir na história de maneira fluida e intuitiva.

Imagem: Divulgação/Capcom

Os únicos pontos negativos de Resident Evil 3 Remake que consigo citar são sobre o antagonista principal, o Nemesis, apresentando golpes extremamente desafiadores, o que pode frustrar os jogadores e desencorajar confrontos diretos. Isso pode levar à sensação de que a única opção é fugir, em vez de enfrentá-lo. Além disso, acredito que seja a conclusão do jogo, apesar da adrenalina inicial, o final do jogo pode deixar os jogadores desejando mais. Faltou um elemento surpreendente ou uma reviravolta impactante para fechar a experiência com chave de ouro. O final é seco e pouco desafiador.

Resident Evil 3 Remake oferece uma jornada emocionante e cheia de sustos, com uma combinação de elementos clássicos e novidades que certamente irão agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos jogadores.

Eu decidi naquele momento: as cinzas de Raccoon City seriam também as cinzas da Umbrella. Eu acabaria com eles de uma vez por todas. – Jill Valentine

*Review feita com base no desempenho do jogo no PC*

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