Assassin's Creed: Revelations - O final impactante | Review
Assassin’s Creed: Revelations é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Ubisoft. Lançado em 2011, o jogo é a sequência direta de Assassin’s Creed: Brotherhood e faz parte da série Assassin’s Creed.
A trama do jogo acompanha o protagonista, Ezio Auditore que busca descobrir os segredos do seu antecessor, Altair, enquanto enfrenta a influência dos Templários. Ezio viaja para Constantinopla, onde procura relíquias deixadas por Altair. Ele também interage com personagens-chave, como o jovem e talentoso príncipe otomano, Suleiman, e o líder dos templários, Manuel Palaiologos. Além da narrativa principal, o jogo introduz mecânicas de jogo como o uso de bombas, aprimoramentos no gancho de escalada e um modo de jogo chamado “Defesa da Fortaleza”, no qual Ezio defende áreas estratégicas contra invasões inimigas.
Imagem: Divulgação/Ubisoft |
Através de memórias e descobertas, Ezio finalmente desvenda os segredos que procurava, ao mesmo tempo em que lida com a ameaça constante dos templários. O jogo culmina em revelações emocionantes sobre a irmandade dos Assassinos e sobre o próprio Ezio.
A Ubisoft, como sempre, acerta mais uma vez em realizar um excelente trabalho na ambientação do jogo, sendo bem fidedigna com a temática e a temperatura do local onde o jogo se passa, principalmente as sombras e as neblinas em locais específicos. Além disso, o trabalho foi exuberante nos locais fechados tendo diversos detalhes.
Imagem: Divulgação/Ubisoft |
Assassin’s Creed: Revelations conta com um tutorial simples e sendo implementado no decorrer da história, bons efeitos sonoros, principalmente em ambientes fechados e mudanças no combate com suas novas movimentações em finalizações, deixando o jogo muito mais brutal. Novas ferramentas foram implementadas, o Bico-De-Águia – um gancho que realiza golpes brutais nos inimigos e auxilia o protagonista em suas escaladas, o modo de se locomover no cenário utilizando tirolesa, além de uma capa que serve como paraquedas e mecânicas de criação de bombas e dardos letais.
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Em Assassin’s Creed: Revelations existem duas cidades, a Gálata e a Imperial, sendo elas divididas por um rio onde os jogadores só podem trocar de cidades por viagem rápida de barco. Poderia ter um barco próprio para o jogador, seria algo mais interessante. As missões do jogo no geral são bem diversificadas e algumas sendo engraçadas por conta de diálogos e respectivos personagens cômicos.
A trama conta com um ótimo roteiro e tendo o retorno de Altair como mentor décadas depois, fazendo uma mescla de duas histórias ocorrendo simultaneamente, cria diversas cenas épicas e simbólicas do jogo. Falando de algo épico, não posso deixar de citar o final do jogo, sendo ele muito emocionante e dando respostas ao jogador sobre os acontecimentos do jogo e de Assassin’s Creed anteriores.
Imagem: Divulgação/Ubisoft |
Embora seja comum em muitos jogos, Assassin’s Creed Revelations não foi exceção quando se trata de problemas técnicos. Ocorreram bugs no cenário, como objetos flutuantes ou personagens presos em animações estranhas. Além disso, problemas em golpes furtivos, o que poderia afetar a jogabilidade e a imersão do jogador no jogo. Outro problema foram as missões sem contexto e falta de explicações, sendo elas missões que pareciam desprovidas de contexto ou que não explicavam adequadamente como o protagonista sabia a localização específica de certos artefatos ou pontos de interesse.
Assassin’s Creed Revelations se destaca por seus pequenos problemas que não atrapalham tanto o jogador e pela sua excelência na história e na ambientação do jogo, tendo fidelidade aos detalhes, como sombras e neblinas, e a riqueza nos locais fechados.
“Outro artefato? Não, é melhor você ficar aí, já vi o suficiente para toda a vida.” – Ezio Auditore
*Review feita no PC*
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