The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me – Um jogo com muitos problemas | Review

The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me é o quarto jogo da série The Dark Pictures Anthology e o último da primeira temporada. Ele marca a volta ao subgênero slasher do terror, com uma história inspirada nos horripilantes atos de H.H. Holmes. Se você procura um jogo de terror intenso e cheio de suspense, The Devil in Me é uma ótima opção.

A trama do jogo se passa quando um grupo de documentaristas recebe uma misteriosa ligação convidando-os para visitar uma réplica moderna do “Castelo da Morte” de H.H. Holmes, um notório serial killer do século XIX. Ansiosos por filmar o conteúdo exclusivo, os documentaristas não hesitam em aceitar o convite. No entanto, ao chegar na réplica, percebem que algo está terrivelmente errado. O local se transforma em uma armadilha mortal, e eles se veem presos em um jogo sádico de tortura e sobrevivência.

Imagem: Divulgação/Bandai Namco Entertainment

Em The Devil in Me você pode explorar e investigar o ambiente buscando por pistas e resolvendo puzzles, além disso as suas escolhas afetam diretamente o destino dos personagens, e podem levar a diferentes finais. Fique atento e responda a eventos rápidos com precisão para evitar a morte dos personagens.

A qualidade gráfica na captura dos rostos dos personagens é impressionante, oferecendo uma expressão facial realista, a ambientação é bem construída, imergindo os jogadores em um cenário realista que contribui para a atmosfera tensa do jogo. A iluminação é um ponto alto, especialmente em ambientes escuros, conferindo realismo às cenas e contribuindo para o clima de suspense. A dublagem é de qualidade, adicionando camadas à interpretação dos personagens.

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Contudo, os problemas são nítidos nesse jogo como, por exemplo, os botões de ações poderiam estar alinhados com as cores do controle do Xbox, como nos jogos anteriores da série. Além disso, os movimentos robotizados dos personagens, problemas de pop-in, animações pouco realistas em cutscenes e bugs frequentes afetam a imersão. A previsibilidade dos jump scares diminui sua eficácia, e os personagens, apesar de visualmente bem capturados, carecem de profundidade, resultando em pouca conexão emocional por parte do jogador.

Imagem: Divulgação/Bandai Namco Entertainment

A história de The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me apresenta lacunas. Os personagens mudam de roupas sem explicação em transições de cenas, e em certos momentos, ações ou ferramentas não são claramente indicadas, exigindo que o jogador se recorde de período em que o jogo indicava as ações. A história de perseguição é bem confusa, o vilão da trama realiza certas ações em múltiplos lugares simultaneamente, tornando o personagem em uma figura aproximada de Deus.

Apesar das várias falhas, o jogo ainda consegue cativar com um final simbólico, o meu pelo menos, e emocionalmente angustiante. É notável a tentativa de oferecer finais variados, mas a falta de coerência na narrativa pode comprometer a experiência do jogador.

“Meu nome é Granthem Du’Met.” – Du’Met

*Review feita no PC*

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