Oppenheimer - Um filme épico de Christopher Nolan | Crítica

Oppenheimer é um filme biográfico dirigido por Christopher Nolan e escrito por Nolan e Matthew Michael Carnahan. O filme é baseado na biografia de 2005 American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer de Kai Bird e Martin J. Sherwin, e segue o físico J. Robert Oppenheimer, diretor do Projeto Manhattan, que desenvolveu a primeira bomba atômica. O filme é estrelado por Cillian Murphy como Oppenheimer, junto com Emily Blunt, Florence Pugh, Rami Malek, Benny Safdie, Josh Hartnett, Dane DeHaan, Jack Quaid, Matt Damon, Robert Downey Jr., Matt Damon, Robert Downey Jr. e Matt Damon.

O filme foi lançado nos Estados Unidos em 21 de julho de 2023 pela Universal Pictures e foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 200 milhões de dólares em todo o mundo contra um orçamento de 100 milhões de dólares.

Oppenheimer - Um filme épico de Christopher Nolan | Crítica

Imagem: Divulgação/Universal Pictures

Assistir no cinema um filme do Nolan é um privilégio, após alguns dias angustiado e a muito ansioso eu consegui assistir por 3 horas um filme digno de Óscar. Em Oppenheimer a gente consegue ver todos os elementos que se pode encontrar em algum filme do Nolan, mas teve algo muito diferente nesse filme que até surpreendeu muitos fãs. O diretor é conhecido por fazer filmes complexos e mexer muito com a questão do tempo e trabalhar muito bem com o roteiro, em Oppenheimer a gente encontra isso e muito mais. Por exemplo, cenas de nudez é algo quase nulo em seus filmes, mas temos isso pela primeira vez nesse filme e de uma forma bem realista que pode gerar desconforto para uma sessão pública.

Oppenheimer conta com um elenco triunfante como em qualquer filme do Nolan, a escolha de Cillian Murphy para o papel principal foi de excelente escolha, não só por já ter participado em filmes do Nolan anteriormente, mas por ser uma escolha ideal para o personagem que se parece muito com ele através do seu olhar imponente.

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Posso dizer que o filme conta com três arcos da vida de Robert Oppenheimer, o primeiro eu acredito que dura, aproximadamente, uma hora do filme, que é a origem do Robert Oppenheimer com muitas tomadas do terceiro arco com as consequências do segundo arco da trama de Oppenheimer. É, é algo bem característico do Nolan que está presente no filme.

Em Oppenheimer a tensão toma conta do espectador a todo momento e o filme conta com a ajuda da trilha sonora magnífica do Ludwig Göransson, que passa essa tensão a modo extremo com momentos peculiares do filme no qual temos pequenos arranjos de uma escala baixa até ao máximo e quando tomamos conta de que podemos ter algo acontecendo em minutos somos surpreendidos com um silêncio agonizante.

Oppenheimer - Um filme épico de Christopher Nolan | Crítica

Imagem: Divulgação/Universal Pictures

É um filme que prende o espectador com a sua parte altamente agonizante e faz qualquer pessoa se sentir na pele do Robert Oppenheimer a todo custo, principalmente quando estamos prestes a ver o teste da bomba e, como já era esperado, é uma sensação única tanto visual quanto sentimental, é magnífico, é Christopher Nolan. Após o final do segundo arco, o arco mais tenso e majestoso do filme, consegue ter uma recaída, não digo que não era necessário contar os fatos que ocorreram mas acredito que ficou um pouco fora do eixo e conseguiu me desprender do filme.

Oppenheimer é muito mais do que um mero filme biográfico, temos nele um excelente roteiro com uma história pesada e que faz a todo momento a gente se sentir na pele do Robert, o elenco e a trilha sonora são exuberantes, o final do filme consegue fechar com chave de ouro e passar uma mensagem muito impactante que me fez ficar parado por 10 segundos olhando para a tela do cinema após o seu término. E isso é outro detalhe, esse filme precisa ser visto em um local com uma qualidade excelente de áudio, como o cinema, pois a imersão será muito maior.

“Estamos preocupados em iniciar uma reação em cadeia que destruiria o mundo inteiro”. – J. Robert Oppenheimer

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