The Last of Us: Episódio 5 – A curta infância de Ellie | Crítica
The Last of Us é uma série da HBO pós-apocalíptica baseada no jogo desenvolvido pela Naughty Dog, a série narra a história de Joel, um contrabandista encarregado de escoltar a adolescente Ellie em um Estados Unidos pós-apocalíptico. Na série há também o irmão mais novo de Joel, Tommy, a líder da resistência Marlene e a parceira contrabandista de Joel, Tess. Muitos fãs se perguntaram se realmente seria uma boa ideia fazer a série, a dúvida era se a HBO iria fazer uma adaptação fiel ao jogo ou se seria mais uma obra feita de qualquer modo.
O quinto episódio de The Last of Us é uma sequência direta do seu episódio anterior, nele podemos ver dois personagens presentes no jogo, sendo eles o Henry e o Sam. Uma diferença que ocorreu foi com o Sam, na série ele é surdo-mudo e isso faz mais sentido quando o assunto em questão é a sua segurança pois ele é ainda mais dependente de qualquer outra pessoa, e por isso ele está nas mãos do seu irmão mais velho, o Henry, sendo essa uma adaptação esperta e que faz total sentido.
Henry observou como Joel enfrentou os soldados da resistência local e abriu os olhos para aquilo que era uma oportunidade, ele sabia que com Joel as chances de sair da cidade cercada pela resistência seria muito maior, Joel logo de início não gostou muito da ideia mas acabou se deixando levar, pois sair da cidade também era o seu objetivo. No plano de Henry eles iriam sair da cidade por túneis que levavam até fora da cidade e nesse trajeto podemos encontrar um local bem familiar aos fãs do primeiro jogo, nele vemos que no passado viveram pessoas ali, incluindo crianças.
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Uma dos momentos mais tensos da série, até o momento, acontece no quinto episódio de The Last of Us quando Joel, Ellie, Henry e Sam estão já fora dos túneis mas se deparam com um vigia no final de uma rua em um ponto estratégico, isso acaba acontecendo também no jogo e, sem dúvidas, a versão da série conseguiu ficar muito mais tensa e dramática possível. Após conseguir abater o vigia, Joel percebe um rádio comunicador com vozes dizendo que já estavam se aproximando. A partir daí é só brilhantismo de atuação, produção, direção e muito mais, uma das grandes figuras que aparecem é o famoso Baiacu e uma versão do Clicker criança que persegue a Ellie de forma aterrorizante enquanto Joel segue atirando com uma sniper no alto do prédio, é uma das sequências mais brilhantes que vi em séries nos últimos anos.
O período de “infância” que Ellie viveu foi com Sam no curto período que os dois estiveram juntos fugindo da cidade, ela se aproxima muito dele e podemos notar que apesar de a Ellie ter 14 anos, ela parece ter 8 anos quando está conversando com o Sam. Após o sacrifício que foi para fugirem da cidade vemos uma sequência assustadora que está presente no jogo, o Henry e Sam acabam tendo um final muito similar ao que vemos na versão de videogame, é algo assustador e muito doloroso ver o sacrifício que o Henry fez terminar da forma que terminou.
No quinto episódio de The Last of Us o começo é de muita esperança que acaba dando uma infância para uma garotinha e uma garotinho que viviam em um mundo tão caótico, mas isso não dura muito pois essa esperança termina de forma assustadora e com isso Joel e Ellie precisam continuar a sua jornada.
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