The Last of Us: Episódio 3 – O amor de Bill e Frank | Crítica

The Last of Us é uma série da HBO pós-apocalíptica baseada no jogo desenvolvido pela Naughty Dog, a série narra a história de Joel, um contrabandista encarregado de escoltar a adolescente Ellie em um Estados Unidos pós-apocalíptico. Vemos na série também o irmão mais novo de Joel, Tommy, a líder da resistência Marlene e a parceira contrabandista de Joel, Tess. Muitos fãs se perguntaram se realmente seria uma boa ideia fazer a série, a dúvida era se a HBO iria fazer uma adaptação fiel ao jogo ou se seria mais uma obra feita de qualquer modo.

O terceiro episódio foi lançado em 29 de janeiro com a narrativa esperada do teaser que foi revelado anteriormente, acompanhamos nesse novo episódio de The Last of Us a história do Bill, um personagem presente no primeiro jogo, que vive em uma cidade próxima de Lincoln e se depara com o governo fazendo a extração do povoado, Bill está observando tudo dentro de seu bunker com câmeras e diversas armas, afinal, o Bill é um sobrevivencialista, aquele tipo de pessoa que se prepara para o caos e quando ele chega não há receio, pois esse tipo de pessoa está em casa.

The Last of Us

Imagem: Divulgação/Warner Bros. Television Studios

Em The Last of Us, Bill é um homem realista e que está sempre preparado para o pior, desconfia de todos que estão ao seu redor e para continuar vivo faz de tudo para procurar suplementos na sua cidade e é um especialista com armadilhas, aliás, no jogo é através de um das suas armadilhas que Joel e Ellie acabam caindo e se encontrando com ele, algo totalmente diferente do que vemos na série que falarei logo mais.

Leia também: The Last of Us: Episódio 2 – Ellie é exposta ao mundo real | Crítica

O amor pode se sustentar até em um mundo caótico, talvez essa pode ser a frase ideal para expressar a mensagem do terceiro episódio. Nele vemos o encontro de Frank, um rapaz mais jovem do que Bill, cair em uma de suas armadilhas e pedir um prato de comida, um prato de comida que deveria ser acompanhado com uma arma de fogo mas que acaba terminado em uma noite de amor. Frank percebe que tem os mesmos gostos que Bill e os dois acabam se declarando, os anos passam e nós acompanhamos um rapaz chamado Frank com uma visão de mundo ainda do passado e vendo beleza em qualquer lugar e do outro lado podemos ver Bill com o seu pé no chão e fazendo de tudo para não perder o seu lado desconfiável.

The Last of Us

Imagem: Divulgação/Warner Bros. Television Studios

A história de amor de Bill e Frank é comovente até chegar um dos momentos mais tristes da série, depois da morte da Sarah, e com esse acontecimento acaba tirando o roteiro do jogo de lado e a série fazendo o seu papel. Muitos reclamaram a mudança que ocorreu nesse episódio com relação ao jogo e isso pode ser entendido de múltiplas formas, posso dizer que preferia ter a mesma experiência que tive do encontro de Bill com Joel e Ellie do jogo mas é preciso entender que os produtores encontraram uma brecha, uma de várias, que poderia ser contada e que não foi exposta ao público antes.

O episódio três de The Last of Us é comovente e requer o acolhimento dos fãs por um relacionamento tão bonito em um mundo caótico em vez de necessitar de um encontro com palavras de baixo calão. Tudo bem, poderiam ter feito a história de Bill e Frank com um final próximo do que vimos no jogo, mas acredito que a mudança não afeta a série e não muda nada na história, apenas a história de Bill foi contada.

Gostou da crítica? Deixe o seu comentário e me siga nas redes sociais!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Far Cry 6 - Um mundo bem construído e um final questionável | Review

Far Cry 4 - Uma aventura épica nos Himalaias | Review

Shadow of the Tomb Raider - Uma história dramática do início ao fim | Review