Control - Uma história precisa de Ian Curtis | Crítica
Como um grande fã de Joy Division eu não poderia deixar de assistir o filme Control, um filme sobre a vida de Ian Curtis, cantor da banda pós-punk inglesa do final dos anos 1970, Joy Division. Control foi baseado na biografia Touching from a Distance, da viúva de Curtis, Deborah, que atuou como co-produtora do filme. Tony Wilson, que lançou os discos do Joy Division por meio da Factory Records, também atuou como co-produtor.
Imagem: Divulgação/Momentum Pictures e The Weinstein Company |
O filme foi filmado parcialmente em locações em Nottingham, Manchester e Macclesfield, incluindo áreas onde Curtis morava, e foi filmado em cores e depois impresso em preto e branco, isso mesmo, o filme é todo em preto e branco. Seu título vem da música do Joy Division “She’s Lost Control”, e alude ao fato de que grande parte da trama trata da noção de que Curtis tentou manter o controle de sua própria vida, mas não tinha controle sobre sua epilepsia e com os efeitos colaterais dos medicamentos.
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Imagem: Divulgação/Momentum Pictures e The Weinstein Company |
Apesar de Peter Hook, o baixista de Joy Division, não gostar tanto a performance de Sam Riley como Ian Curtis, eu gostei muito da sua atuação em cenas em que ele está no palco e faz uma atuação idêntica com a do Ian, mas entendo a crítica do Peter Hook por questões de convivência, ele sabe mais sobre o Ian do que qualquer outra pessoa que nunca teve a oportunidade de conhecê-lo.
É um filme bem curto e que é nítido o pouco investimento feito na produção e acaba deixando um vazio na história, faz com que você termine de assistir com uma sensação de que estava faltando alguma coisa na trama. Control é super indicado para os fãs da banda Joy Division, ao contrário disso você pode encontrar um roteiro cheio de buracos, mas é um filme simbólico e que deixa o legado de Ian Curtis mais vivo do que nunca.
Quando eu estou lá em cima cantando, eles não entendem o quanto eu estou dando de mim. – Ian Curtis
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