A Plague Tale: Requiem - A peste negra e a qualidade persistem | Review
Três anos após o lançamento e do meu review de A Plague Tale: Innocence, a Asobo Studio fez o lançamento de A Plague Tale: Requiem, o jogo de ação, aventura e survival stealth publicado pela Focus Entertainment é a sequência direta de A Plague Tale: Innocence, a história do jogo mostra os irmãos Amicia e Hugo de Rune, que devem procurar uma cura para a doença do sangue de Hugo no sul da França enquanto fogem de soldados da Inquisição e as hordas de ratos que estão espalhando a peste negra. Você pode jogar A Plague Tale: Requiem no Nintendo Switch, PlayStation 5, PC e XboxSeries X / S a partir de 18 de outubro de 2022.
Como no primeiro jogo, a história começa com uma tranquilidade sem pistas do que está por vir em um campo verde e bem bonito da Europa com Hugo e Amicia acompanhados de Lucas, um novo personagem e um dos principais do jogo.
A introdução do jogo é de praste, aprendemos as mecânicas do jogo e conhecendo um pouco da região em nossa volta. Como eu disse, a história de A Plague Tale: Requiem se baseia em uma procura agonizante da cura para a doença de Hugo e para isso vamos enfrentar diversos soldados e ratos, muitos ratos! No novo jogo a desenvolvedora confirmou que foi possível colocar, simultaneamente, muito mais ratos do que no primeiro jogo e isso deixa o jogador com mais aflição ao jogar. Lembra do Lucas que eu falei? Então, ele exercerá a função de Hugo do primeiro jogo, é o Lucas que acaba assumindo esse papel por conta da imobilidade de Hugo por conta da sua doença. Por conta de Lucas ser um pouco mais velho que o Hugo, a gente consegue fazer com ele seja um verdadeiro aliado para conseguir fugir dos inimigos e para passar de cenários em que é necessário algum auxílio, pelo que me lembro no primeiro jogo isso com o Hugo não existia ou era bem limitado.
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Para quem nunca jogou o primeiro jogo ou caiu de paraquedas no segundo, A Plague Tale: Innocence e A Plague Tale: Requiem são jogos totalmente stealth, isso não significa que você não consiga entrar em conflito com os inimigos mas o foco do jogo é o stealth, e há momentos que somente com ele que você irá conseguir progredir na história. O primeiro jogo eu tive a oportunidade de jogar no PlayStation 4 e acabei fazendo algumas críticas com a jogabilidade do jogo e escolha de botões para a versão de PlayStation 4, mas o A Plague Tale: Requiem eu joguei na versão de PC e a jogabilidade do jogo está ótima. As mecânicas do jogo foram mantidas e a diferença, sem dar spoilers, é a quantidade de possibilidades que temos no segundo jogo para combater os inimigos, seja diretamente ou para fazer a transição de cenário para seguir a história.
A qualidade do jogo é insana desde a história até a qualidade gráfica, em A Plague Tale: Requiem é nítido que deram um polimento maior do que o primeiro jogo e a quantidade de cenários diferentes que nós temos na história é muito maior também. Ao jogar A Plague Tale: Requiem certamente você terá uma aflição enorme em alguns momentos, principalmente com os ratos e o que ajuda mais é a “cereja do bolo” de A Plague Tale: Requiem, a trilha sonora. A trilha sonora pode parecer a princípio algo bem simples mas é a simplicidade dela que faz com que ela se conecte perfeitamente com a história do jogo e com notas contorcidas de violoncelo que me lembraram muito a técnica usada por Hans Zimmer na trilogia do Batman.
Como todo jogo existe também alguns aspectos negativos e em A Plague Tale: Requiem não é diferente, o jogo precisava ser mais otimizado na versão para PC fazendo com que ele seja impossível de jogar no HD e com travadas constantes em trocas de cenários. Além disso, a inteligência artificial deixa a desejar em alguns momentos e o roteiro do jogo é ótimo, mas acredito que tenham feito escolhas erradas em alguns pontos que acabam deixando o jogador com aquele pensamento: “Por que eles fizeram isso?”.
A Plague Tale: Requiem é um jogo que foi indicado para concorrer ao prêmio de Melhor Jogo do Ano e já recebeu e ainda receberá muitos prêmios, é um jogo que recomendo para qualquer fã de jogos que fazem você se sentir dentro do jogo e que lhe dá uma história de qualidade e sai aparece no meio da multidão de jogos como algo diferente, ou seja, sem aquela coisa “industrializada” que encontramos em muitas franquias, o segundo jogo me surpreendeu mais do que o primeiro, eu realmente achei que seria um jogo abaixo do esperado e que não seria possível melhorar.
A ilha… é para onde eu devo ir, é onde serei consertado. – Hugo De Rune
Review de A Plague Tale: Requiem feita no PC
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