Chucky - 1° Temporada | Crítica

A série do Chucky chegou em outubro de 2021 com a criação feita pelo próprio criador do personagem, Don Mancini. Foi desenvolvida em parceria com a SYFY e USA, a primeira temporada contém 8 episódios e uma segunda temporada já foi anunciada.

Chucky Crítica

Imagem: Divulgação/Syfy

A trama se passa na cidade de Hackensack onde vive o adolescente Jake com seu pai, Jake gosta de fazer esculturas de bonecos, ele compra um boneco em uma venda de garagem perto de sua casa sem ter a menor ideia de que aquele boneco é o famoso Chucky. Famoso porque ele já é assunto na internet por um boato de homicídio causado na cidade na qual um simples boneco chamado Chucky foi declarado, por uma testemunha, como autor da morte. Isso é um ponto muito presente na série, o passado de Chucky, além do boato de homicídio, é contado também a história do Chucky antes de ele virar boneco, desde a infância até a sua vida adulta. Esses flashbacks são comuns em diversos personagens com uma grande bagagem, mas na série acaba passando do limite e deixando a série mais desinteressante com muitos flashbacks no decorrer de toda a temporada.

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A vida de Jake é muito complicada, sua mãe morreu e seu pai é alcoólatra e homofóbico, Jake é gay e seu pai não gosta que ele converse sobre isso com ele. O tio de Jake é casado e tem um filho, é uma família que vive muito bem mas sem muita conexão direta com Jake e seu pai. Além disso, Jake sofre bullyng na escola e não consegue se declarar para um colega de classe com o qual ele é apaixonado e ouvinte ferrenho de seu podcast sobre casos criminais.

Chucky Crítica

Imagem: Divulgação/Syfy

A série é feita com um Chucky bem “raiz”, com muito suspense, mortes violentas, comédia e muito deboche. Recordei muito os primeiros filmes do Chucky e dei diversas gargalhadas com o sarcástico Chucky presente nessa série. O boneco assassino é muito debochado e também muito esperto, ele faz a cabeça de todos a sua volta para matar com um apoio grande do roteiro, ou seja, nada sem lógica. Por falar em roteiro, o roteiro é bem leve, bem juvenil, mas muito construtivo que me lembrou bastante a série Stranger Things, também por uma abertura muito marcante com elementos específicos de cada episódio.

Chucky contém atuações bem rasas e sem muito destaque com efeitos especiais nada além do esperado, bem simples e em alguns frames é nítido que usam chroma key. O lado sentimental dos personagens contém muita secura, sem construção para uma mudança que acaba lembrando bastante aquelas atuações de novelas juvenis.

Chucky Crítica

Imagem: Divulgação/Syfy

Um lado nostálgico também é a volta de dois personagens de filmes anteriores para ajudar os jovens na busca implacável pelo boneco assassino em Hackensack. A primeira temporada termina deixando respostas no ar e com o Chucky falando nos créditos que as respostas só dependem dos patrocinadores, ou seja, da verba para a segunda temporada. É um final bem característico do personagem, mas que poderia ser melhor.

“Eu não matei ela, eu juro por Deus, Jake.” – Chucky

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