Eternity: The Last Unicorn - Decepcionante | Review

Os desenvolvedores brasileiros têm o que é preciso para criar jogos? Bem, isso depende… Eternity: The Last Unicorn, criado pela Void Studios e lançado em março deste ano, é um exemplo de jogo brasileiro disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC. Neste jogo, os jogadores explorarão um mundo de fantasia enquanto uma elfa embarca em uma jornada para encontrar o último unicórnio.

Eternity: The Last Unicorn

Imagem: Divulgação/Fulqrum Publishing

Conforme mencionado anteriormente, Eternity: The Last Unicorn narra a história de uma elfa chamada Aurehen e de um guerreiro chamado Bjor, que acabam se unindo durante o jogo. Inspirado em um dos contos nórdicos, Aurehen inicia sua jornada em busca de seus objetivos em um mundo repleto de criaturas sobrenaturais. “Mas por que ela está tão determinada a encontrar esse unicórnio?” A resposta reside na lenda que sugere que ao localizar esse animal, ela poderá livrar sua raça de uma terrível maldição.

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Durante essa aventura, iremos nos deparar com diversos adversários que cruzarão nosso caminho enquanto tentamos desvendar os mistérios do jogo. Também teremos a oportunidade de explorar rotas alternativas para alcançar nossos objetivos. À medida que avançamos na história, adquirimos novas habilidades ao coletar itens de baús escondidos no ambiente ou derrotando inimigos.

Eternity: The Last Unicorn

Imagem: Divulgação/Fulqrum Publishing

Lamentavelmente, os personagens não conseguem criar um vínculo emocional, algo que é comumente encontrado em grandes jogos. Esse problema é agravado pelo fato de que, além de Aurehen, interagimos com outros personagens em cada mundo que visitamos, todos eles apresentando uma falta de carisma.

Eternity: The Last Unicorn

Imagem: Divulgação/Fulqrum Publishing

A mecânica de jogo lembra os primeiros títulos das séries Resident Evil e God of War, adotando câmeras fixas, embora de uma maneira que não contribui para a dinâmica do jogo. Além disso, o combate é insatisfatório e pode causar frustração em várias ocasiões. É notável que a inteligência artificial dos inimigos deixa a desejar, já que eles não demonstram grande habilidade.

Eternity: The Last Unicorn

Imagem: Divulgação/Fulqrum Publishing

Quanto à qualidade gráfica, Eternity: The Last Unicorn apresenta uma iluminação adequada e alguns detalhes bem elaborados, embora ainda contenha várias imperfeições. A falta de detalhes nos cenários pode dar a impressão de que houve mais ênfase nos personagens e menos atenção dada às partes que poderiam ser melhoradas nos ambientes desta grande aventura. No entanto, o jogo possui pontos positivos, como a intensidade do brilho, que é muito atraente, especialmente em cenários escuros, criando uma atmosfera visualmente agradável.

A trilha sonora é de qualidade, mas o problema principal é a sua reprodução excessiva. Ela está constantemente presente, alternando rapidamente entre faixas sem transições adequadas, o que prejudica a imersão no jogo.

Eternity: The Last Unicorn é um jogo bastante vibrante, com uma narrativa decente e uma tentativa de emular a jogabilidade dos jogos clássicos. No entanto, o resultado final é comprometido pela qualidade gráfica insuficiente, especialmente no que diz respeito aos cenários, além de apresentar uma jogabilidade difícil e problemática.

Analisado no PlayStation 4

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